Lisboa é uma cidade impressionante. Capital de Portugal, está localizada ao lado direito do Rio Tejo e foi construído sobre várias colinas, que proporciona aos visitantes vistas maravilhosas de vários pontos da cidade. Com vários museus, parques, e muitas outras atrações turísticas, Lisboa é uma cidade imperdível para quem gosta de viajar. Os bairros de Alfama, Chiado e Bairro Alto valem por si só a viagem. Para os amantes de uma boa culinária, nada com desfrutar de um bom bacalhau acompanhado de um bom vinho, sem falar dos famosos e tradicionais Pasteis de Belém.
#Dica I – Caso esteja indo para Lisboa, confira aqui ótimos hotéis para sua estádia: 3*Inspira Santos Boutique Hotel / 4*Convent Square Lisbon / 5*Myriad by SANA Hotels
#Dica II – #Dica II – Lembre-se sempre de comprar os ingressos com antecedência, evitando assim perder horas em fila. Dependendo do seu roteiro e tempo na cidade, talvez valha a pena comprar o Lisboa Card. Faça bem as contas, pois uma boa decisão aqui pode te salvar milhares de reais.
Dia 1 – Parque Eduardo VII / Praça Marques de Pombal / Avenida da Liberdade / Praça dos Restauradores / Café na Fabrica da Nata / Praça Rossio / Rua Augusta / Lanche na Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau / Praça do Comércio / Jantar no As Velhas
Começamos nossa visita a Lisboa pelo Parque Eduardo VII, que ocupa uma área de aproximadamente 25 hectares bem no centro. Certifique-se que você comece pelo alto do parque, pois a vista é sensacional. Fora isso, algumas das principais atrações do parque são as estufas, o lago com carpas e o parquinho para as crianças. Já que tínhamos tirado o dia para andar pelo centro de Lisboa, o parque é um bom lugar para começar. Saindo de lá, você anda praticamente em “linha reta” até a Praça do Comércio.
Após descer a imensa ladeira do parque e passar pela Praça Marques de Pombal, você já cai na Avenida Liberdade, umas das principais de Lisboa. É nessa avenida que os principais designers internacionais têm suas lojas, que se misturam com outras importantes marcas portuguesas. Nessa avenida também se encontram vários hotéis, joalherias, lojas de artes, cafeterias, etc. Cheia de árvores, jardins e pequenos quiosques com mesas nos passeios, acaba virando uma ótima opção para uma parada rápida.
Ao final da avenida, já se encontra a Praça dos Restauradores e seu Obelisco de 30 metros de altura. Inaugurado em 28 de abril de 1886, foi construído para comemorar a libertação do país do domínio espanhol. Não deixe de provar o Pastel de Belém da Fabrica da Nata, bem à esquerda na Praça (provavelmente o segundo melhor Pastel de Belém que comemos em Portugal).
Passe pela Praça Rossio e pegue a Rua Augusta, outra famosa rua comercial, cheio de lojas famosas, hotéis, restaurantes, cafeterias, artistas de rua, vendedores ambulantes, etc. Como bons mineiros, não poderíamos deixar de provar o Bolinho (que lá se chama Pastel) de Bacalhau da Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau. Bolinho de Bacalhau com um pedaço gigante de Queijo Serra da Estrela derretido no meio. Sensacional.
O final da Rua Augusta se encontra com a Praça do Comércio. A praça é umas das maiores da Europa com quase 36.000 metros quadrados. No meio tem uma estátua de D. José, que foi feita em 1775 por Joaquim Machado de Castro. Já ao redor, existem diversas lojinhas, restaurantes e bares para sentar e aproveitar um pouco. Entre eles o Café mais velho de Lisboa, o Café Martinho da Arcada, que foi inaugurado em 1782. Não fomos, pois tínhamos feito reserva em outro restaurante, fica para à próxima.
Não deixe de subir no Miradouro do Arco da Rua Augusta. A vista da praça lá de cima é espetacular: Ingresso para o Arco da Rua Augusta
Andamos pela praça, tiramos muitas fotos e aproveitamos as festividades que estavam acontecendo na época (fomos durante a Eurocopa, e a praça era o local de encontro para os jogos).
Jantamos em um restaurante espetácular, chamado As Velhas, que fica em uma das esquinas da Avenida Liberdade. Aberto em 1925, o restaurante serve o melhor da cozinha portuguesa. Como tínhamos tempo, voltamos andando, mas você pode pegar um táxi ou um Tuk-Tuk caso esteja cansado ou sem tempo. O restaurante é muito bom, sem sombra de dúvida o melhor bacalhau que comemos em Portugal. Todos pedimos o famoso prato da casa, o “Bacalhau d’as Velhas” (22 Euros). Um enorme pedaço de Bacalhau Assado, derretendo, servido com Batatas Fritas e Cebolas.
Não vá sem reserva, pois o restaurante vive lotado. Durante nosso jantar, no mínimo uns 7 a 8 grupos chegaram ao restaurante sem reserva e não conseguiram mesa. O site vive fora do ar, mas é só pedir ao hotel para ligar e fazer a reserva.
Dia 2 – Torre de Belém / Padrão dos Descobrimentos / Almoço no Restaurante Espelho D’Água / Mosteiro dos Jerônimo / Café no Pastel de Belém / LX Factory
Pegamos o carro bem cedo e fomos direto para Belém. Construído como uma fonte de defesa no começo dos anos 1500, a Torre de Belém é um dos maiores ícones do turismo em Portugal. Conhecida pelo mundo afora, a Torre, que é considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, é uma atração que não pode ser deixada de fora do seu roteiro. A vista do Rio Tejo é espetacular.
Depois que você entra na Torre, é necessário um pouco de paciência para chegar ao topo, pois a partir de certo andar só existe uma escada para subir e descer. Não desista, pois a vista do último andar é com certeza a melhor. Espere sua vez, acompanhe o fluxo que em algum momento você chegará ao topo.
Nossa próxima atração foi o Padrão dos Descobrimentos, que fica em torno de 10 minutos a pé da Torre de Belém. Ande pelo calçadão junto ao Rio Tejo até chegar ao monumento. Com o formato de uma caravela, o Padrão dos Descobrimentos é uma homenagem as pessoas envolvidas nos descobrimentos portugueses. Inaugurado em 1940 e reconstruído em 1960, o monumento tem mais de 50 metros de altura e você pode subir ao topo para apreciar a vista do Rio Tejo.
Almoçamos no Espelho D’Agua. Localizado a poucos metros do Padrão dos Descobrimento, o restaurante faz parte do Espaço Espelho D’Água, que também conta com uma galeria de arte, além de uma loja de artesanatos. Comandada pela Brasileira Ana Soares, os pratos invocam uma fusão entre os sabores do Ocidente e do Oriente.
Para almoçar pedimos o Tortellini de Guisado de Bochecha de Porco com Molho de Abóbora e Aroma de Laranja (14 Euros) e o Frango de Leite ao Tempero Baiano, Xerém de Milho e Banana e Agriãozinho D’Agua (13 Euros). Ambos os pratos estavam bem gostosos e dava pra sentir um pouco do nosso tempero. O restaurante conta também com uma cafeteria, que oferece Sanduíches (em torno de 10 Euros), Saladas (em torno de 15 Euros), Pizzas (em torno de 12 Euros), além de Empadas, Coxinhas, Risoles e Pasteis.
A próxima parada foi o famoso Mosteiro dos Jerônimo. Com mais de 1.000.000 de visitantes por ano, o Mosteiro dos Jerônimo foi classificado como Monumento Nacional desde 1907, e em 1983, foi classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO, juntamente com a Torre de Belém. Além disso, em 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal: Mosteiro dos Jerónimos: Ingresso Eletrônico e Guia de Áudio
Construído por ordem de Dom Manuel I, o mosteiro tem sua fachada externa de quase 300 metros como um dos seus grandes atrativos. A arquitetura é exuberante, considerado como uma das belezas do estilo Manuelino. A parte de dentro é tão bonita quanto, principalmente a parte central. O mosteiro também abriga os túmulos de grandes nomes da historia de Portugal, como por exemplo, Vasco da Gama, Luiz Vaz de Camões, Fernando Pessoa, entre outros. Não vá com pressa, pois o lugar é sensacional. Vale muito a pena andar pelo lugar e aproveitar a incrível arquitetura, que também incluí a Igreja de Santa Maria de Belém. Caso se interesse, missas ainda são realizadas na Igreja.
O mundialmente famoso Pastel de Belém fica bem perto do mosteiro, uns 5 minutos andando. Esqueça qualquer Pastel de Belém que você tenha comido antes daqui. Os daqui são sensacionais, talvez um dos melhores doces que já comemos na vida. Sendo produzido ali desde 1837, essa é uma parada obrigatória em qualquer roteiro em Lisboa. Assim que você chega, você já se depara com duas filas gigantes (uma para se sentar e outra para comprar para levar). Aguardamos na fila por mais ou menos uns 20 minutos (a fila anda surpreendentemente rápida, pois o lugar é bem espaçoso).
Além disso, os Pasteis de Belém chegam à mesa rapidamente, então a rotatividade é bem alta. Se não estiver com muita pressa, vale a pena esperar por uma mesa, pois o ambiente faz parte da experiência. Na saída ainda pedimos alguns para levar (mesmo não sendo tão bom quanto ali na hora, os pasteis continuam bons na manhã seguinte).
Existem outras atrações em Belém, mas decidimos que iríamos embora, pois queríamos conhecer a LX FACTORY. Pegamos o carro e fomos direto para essa antiga fabrica, transformada em um espaço cultural com dezenas de lojas legais, vários bares, cafeterias e restaurantes. Entre as lojas mais famosas estão a Ler Devagar Livraria, a Loja de moveis Kare, entre outras. Lá também tem uma agenda cultural bem ativa, com várias exposições, shows musicais, e outros tipos de apresentações artísticas. Olhe o site antes de ir, pois lá tem a agenda cultural do local.
Jantamos por lá mesmo. Provamos várias coisas de vários lugares.
Dia 3 – Bonde 12 / Largo Portas do Sol / Castelo de São Jorge / Almoço no Restaurante Sol Nascente / Bairro Alfama / Elevador de Santa Justa / Café no Café a Brasileira / Bairro Chiado / Bairro Alto / Jantar no Mercado da Ribeira
Esse foi o único dia que não usamos o carro, pois iríamos andar bastante pelo centro e por alguns bairros movimentados de Lisboa. Deixamos o carro parado em um estacionamento perto do apartamento e pegamos o metro com destino a Praça Rossio.
De lá, pegue o famoso Bonde 12 e saia no Largo Portas do Sol. Aproveite a linda vista do local, tire algumas fotos e continue a pé com destino ao Castelo de São Jorge. O Castelo de São Jorge é imperdível para qualquer visita a Lisboa: Castelo de São Jorge: Ingresso Eletrónico e Guia de Áudio
Lá do alto, você tem vistas incríveis de Lisboa durante vários pontos do Castelo. Com suas onze torres ainda em pé, é um lugar sensacional para se conhecer.
Paramos para almoçar em um restaurante no Largo Portas do Sol chamado Restaurante Sol Nascente. Achamos que seria bom, pois estava bem cheio, mas não foi nada demais. Com tanto restaurante bom e barato em Lisboa, com certeza dá para achar um melhor na região.
Fomos andando pelas ruas de Lisboa até chegar ao famoso bairro Alfama. Longe de seguir um caminho específico, fomos andando e conhecendo o bairro. É em Alfama que se encontra o Panteão Nacional e a Catedral de Lisboa. Caso queira conhecer ambos, vá primeiro ao Panteão e depois a Catedral.
Andamos por um bom tempo pelo bairro, até chegarmos na Av. Infante Dom Henrique. De lá andamos no sentido a Praça do Comércio, pois queríamos voltar a Rua Augusta para pegar o Elevador de Santa Justa para chegar ao Bairro Chiado.
No dia que estivemos lá, a fila não estava tão grande, então valeu à pena esperar. Entretanto, ouvimos que essas filas podem ser bem longas e demoradas. A vista lá de cima é bem legal, que se juntando ao clima nostálgico (o elevador iniciou suas operações em 1902) do elevador acaba sendo um programa bem interessante em Lisboa. Lembre-se que se você não pegar o elevador, a caminhada para Chiado e Bairro Alto pode ser cansativas devido aos morros.
Logo na saída do elevador, no Largo do Carmo, se encontra o Museu Arqueológico do Carmo (estava fechado quando fomos) e uma pracinha com vários barzinhos. Nesse dia ainda tinha uma feirinha com produtos artesanais.
Nossa próxima parada era o famoso Café a Brasileira, onde se encontra a estátua de Fernando Pessoa. Para quem acompanha o blog, sabe que é difícil reclamarmos de algum lugar, até porque geralmente nós pesquisamos antes de ir, mas aqui não tem jeito. Acho que esse foi o pior lugar que fomos há muito tempo. Atendimento péssimo, comida desprezível, caro, sujo. Não tem nada de bom lá. Se você gosta de Fernando Pessoa, somente visite a estátua e não perca seu tempo, paciência e dinheiro nesse lugar.
Assim como fizemos em Alfama, não fizemos um roteiro específico por Chiado e Bairro Alto. Andamos sem direção, só aproveitando os famosos bairros e sua historias/arquiteturas. Alguns dos lugares que paramos foram o Restaurante Japonês e Peixaria Sea Me, a Praça Luis de Camões, o Centro Comercial Armazéns do Chiado, o Miradouro de Santa Catarina, a livraria Bertrand, o Miradouro de São Pedro de Alcântara, entre outros.
Como já estava escurecendo, andamos sentido a Avenida 24 de Julho, até chegarmos ao Mercado da Ribeira. O Mercado foi inaugurado em 1892, mas foi em 2014 que ele se tornou um lugar cultural, com dezenas de restaurantes famosos, se tornando um lugar essencial em qualquer roteiro em Lisboa. O conceito é bem legal. Uma área central imensa, com dezenas de mesas comunitárias, cercadas por restaurantes.
O Mercado da Ribeira abriga 24 restaurantes, 8 bares, mais de uma dezena de espaços comerciais e uma sala de espetáculos, tudo com o melhor de Lisboa. Muitos desses restaurantes pertencem a chefs famosos em Portugal. Entre alguns dos Restaurantes famosos estão: Chef Alexandre Silva (Cozinha Portuguesa e Mediterrânea), Chef Miguel Castro e Silva (Cozinha Portuguesa), Chef Henrique Sá Pessoa (Cozinha Portuguesa), Chef Marlene Vieira (Cozinha Portuguesa), Asian Lab (Cozinha Asiática), Honorato (Hambúrgueres), Santini (Sorvetes), Sea Me (Frutos do Mar/Sushi), Café de São Bento (Steaks), entre muitos outros.
O Mercado da Ribeira também é um ótimo lugar para comprar produtos típicos portugueses, como azeites e sardinhas em conservas, em uma das várias lojinhas dentro do mercado.
Não vá com pressa, pois todas as vezes que estivemos lá o lugar estava bem cheio (até porque fomos na época da Euro). Dependendo da hora, pode ser um pouco difícil de arrumar lugar para sentar.
Nesse dia, escolhemos jantar na Manteigaria Silva. A Manteigaria Silva é especializada em embutidos, queijos e vinhos e existe a mais de 125 anos. Não deixe de experimentar o Jamon.
Dia 4 – Sintra (Palácio Nacional da Pena / Castelo dos Mouros / Almoço no Incomum by Luis Santos / Palácio Nacional de Sintra / Centro Histórico / Café na Fabrica das Verdadeiras Queijadas da Sapa / Quinta da Regaleira) / Jantar no Mercado da Ribeira)
Reconhecido em 1995 como Patrimônio Mundial da UNESCO, Sintra é uma cidade encantadora. Situada 25 Quilômetros a oeste de Lisboa, Sintra tem como uma de suas principais atrações centenas de edifícios e casas históricas, além de uma paisagem incrível.
Logo cedo pegamos o carro e partimos em direção a Sintra. Caso não esteja de carro, existem várias opções de excursão com vários itinerários diferentes.
A primeira parada do dia foi o Parque da Pena. Se você tem tempo suficiente em Sintra, o parque oferece muitas opções de lazer. Entretanto, se você tem pouco tempo, pode fazer como fizemos e somente visitar o famoso Palácio Nacional da Pena: Ingresso para o Palácio e Parque da Pena
O Palácio da Pena ergue-se sobre uma rocha escarpada, que é o segundo ponto mais alto da Serra de Sintra (acima do palácio só se encontra a Cruz Alta, a 528 metros de altitude). A vista lá de cima é espetacular. O Palácio propriamente dito é constituído por duas alas: o antigo convento manuelino da Ordem de São Jerônimo e a ala edificada no século XIX por D. Fernando II. Estas alas estão rodeadas por uma terceira estrutura arquitetônica, em que se fantasia um imaginário castelo de caminhos de ronda com merlões e ameias, torres de vigia, um túnel de acesso e até uma ponte levadiça.
O Palácio da Pena foi classificado como Monumento Nacional em 1910 e integra-se na Paisagem Cultural de Sintra, classificada pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade desde 1995. Em 2013 passou a integrar a Rede de Residências Reais Europeias. O Palácio é sensacional, talvez o mais bonito ponto turístico que fomos na nossa curta estadia em Portugal.
Nossa próxima parada foi o Castelo dos Mouros também situado na bela Serra de Sintra. Como tínhamos decidido ir primeiro ao Palácio da Pena para pegar menos gente, fomos forçados a dirigir de volta a cidade e pegar a subida novamente, pois a subida para esses 2 lugares é mão única. Já que estávamos de carro, isso não foi problema, mas cuidado caso você não esteja: Castelo dos Mouros Ingresso sem Fila
O castelo foi construído em torno do século X após a conquista muçulmana da Península Ibérica, sendo ampliada depois da reconquista cristã. Durante a caminhada até e ao redor do castelo é possível admirar belas paisagens, como por exemplo a Vila de Sintra, o Palácio da Pena e o Oceano Atlântico.
O Castelo dos Mouros também foi classificado como Monumento Nacional em 1910 e integra-se na Paisagem Cultural de Sintra, classificada pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade desde 1995. Caso não vá de excursão, o site de Sintra propõe um itinerário para facilitar a caminhada. Não esqueça de ir com tênis confortável, pois a caminhada é um pouco longa.
Almoçamos no Restaurante Incomum by Luis Santos. O menu executivo (Sopa ou Salada / Prato Principal / Sobremesa / Bebida) saiu por 9,50 Euros. O almoço foi perfeito, a comida estava sensacional, atendimento muito bom e o preço nem se fala. Quando estivemos lá, o menu era composto por Salada de Alface, Tomate, Queijo e Melão ou Sopa de Abóbora. Os pratos principais eram Truta com Risoto ou Hambúrguer (Croquetes com Espinafre no meio servido com Purê de Batata Doce). Um dos melhores pratos da viagem. De sobremesa não podia faltar o Pastel de Belém, que foi servido com Sorvete. Esse restaurante foi um achado, não perca de maneira nenhuma.
Depois de deixar o restaurante, estacionamos perto do centro histórico e fomos direto para o Palácio Nacional. O Palácio Nacional de Sintra é um monumento único, que se destaca pelo seu valor histórico, arquitetônico e artístico. Com mais de mil anos de história, o Palácio da Cidade de Sintra tornou-se propriedade da Coroa Portuguesa após a conquista da cidade de Lisboa por Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, em 1147. A atração principal do palácio é a Sala de Heráldica e seus painéis de azulejo, embora haja muitas outras atrações, como a Sala dos Cisnes, a Sala Árabe, a Sala Chinesa, a Sala Magpie entre outros.
O centro histórico de Sintra é bem legal. Tire um tempo aqui para visitar as dezenas de lojas nessa região. Com as devidas proporções, nos fez lembrar um pouco o centro histórico de Tiradentes.
No caminho de volta ao carro, paramos na famosa Fabrica das Verdadeiras Queijadas da Sapa. Eles fazem queijadas desde 1756. Se você gosta de Queijada, não se anime, pois não tem nada a ver com nossa Queijada aqui no Brasil. O lugar é bem legal, o atendimento muito bom, entretanto, eu não gostei muito das Queijadas. Com tantos lugares vendendo Pastel de Belém, cada um melhor que o outro, eu não arriscaria novamente. Entretanto, vale a pena passar lá, talvez você goste (o lugar está sempre cheio).
A última parada do dia foi a Quinta da Regaleira. Esse lugar é tão sensacional que fica difícil de descrever a beleza da propriedade. Não deixe de ir lá de maneira nenhuma. Se estiver de carro, pare no centro histórico e ande por uns 10-15 minutos, pois é difícil de arrumar vaga perto. Não visite com pressa a Quinta da Regaleira, pois há muitos lugares interessantes para se ver lá dentro. A propriedade consiste em um palácio, uma pequena capela e um luxuoso parque que apresenta lagos, grutas, poços, jardins, fontes e outras construções: Quinta da Regaleira – Entrada sem Fila e Audioguia
Entre as principais atrações estão os Poços de Iniciação, que mais parecem torres subterrâneas. Uma vez que eles têm escadas, você pode descer até ao fundo e até mesmo se aventurar nos túneis subterrâneos que ligam os poços a diferentes partes da propriedade. Outra atração principal da propriedade é o palácio. Ele tem 5 andares e é completamente aberto a visitação. Não perca as varandas, onde você tem vistas incríveis, incluindo o Palácio de Pena e o Castelo dos Mouros.
Embora há muitos outros lugares para ir em Sintra, não tínhamos tempo suficiente para visitar outras atrações. Se você tiver tempo, você pode passar 2 dias em Sintra, pois ouvimos que lugares como o Monserrat Palace, a Quinta da Ribrafia, entre outros, merecem uma visita. Nós infelizmente só podíamos passar um dia, uma vez que a nossa viagem foi muito curta.
Em nosso caminho de volta para Lisboa, decidimos jantar novamente no Mercado da Ribeira. Decidimos comer no Café de São Bento, onde escolhemos um Entrecôte com Fritas (18,90 Euros). Também comemos no Sea Me at the Market. Pedimos um Pastel de Caldeirada e um Ceviche de Atum (12,00 Euros). O Ceviche estava sensacional. Ao sair, paramos na pequena lojinha e compramos Flor de Sal (2,50 Euros) e Azeite Português (11,80 Euros).
Dia 5 – Oceanarium / Almoço no Restaurante D’Bacalhau / Telecabine Lisboa / Parque das Nações / Centro Vasco da Gama / Jantar no Mercado da Ribeira
Começamos o dia no Oceanarium de Lisboa. O Oceanarium foi escolhido como um dos melhores aquários do mundo em 2015 pelo Trip Advisor. Mesmo que você não vá com crianças, a visita ao aquário vale muito a pena. Lá você encontra perto de 8000 animais e plantas, com destaque para os enormes tubarões, arraias e peixes raros no tanque principal. Não deixe também de visitar as lontras e os pinguins: Ingresso para o Oceanário de Lisboa
Tínhamos feito nossa pesquisa e decidido que iríamos almoçar no Restaurante D’Bacalhau. Pegamos o carro, paramos perto da Torre Vasco da Gama e andamos uns 5-10 minutos até o Restaurante. Como o nome já diz, a especialidade da casa é o famoso bacalhau português. Tem bacalhau de tudo quanto é jeito.
Como de costume, ao sentar-se à mesa, já te servem uma pequena entrada (nesse caso, nos serviram um Bolinho de Bacalhau sensacional (dispensamos o resto) que sem sobra de duvida vale à pena pagar os 1,30 Euros). Tudo parecia tão bom no cardápio que decidimos pelo Misto de Bacalhau. O Misto vinha com 4 pratos diferente de Bacalhau (Bacalhau com Natas, Bacalhau com Broa, Bacalhau a Gomes de Sá e Bacalhau a Lagareiro) e serve 2 pessoas. 21 Euros para duas pessoas já não é tão caro, entretanto, o prato serve facilmente 4 pessoas.
Feliz com o delicioso bacalhau fomos direto para a Telecabine de Lisboa. O Teleférico foi inaugurado para a EXPO 98 em Lisboa e se tornou uma das principais atrações de Lisboa. Cada viagem tem aproximadamente 1230 metros e dura em torno de 12 minutos. A vista do Rio Tejo e de várias outras atrações do Parque das Nações (o Oceanarium, a Torre Vasco da Gama, a ponte Vasco da Gama, entre outras) é bem legal, levando em consideração que o teleférico viaja a 30 metros de altura.
Como tínhamos parado perto da Torre Vasco da Gama, nos descemos do Teleférico na parada perto do Oceanarium e andamos de volta pelo Parque das Nações. O Parque foi completamente renovado nos anos 90 e se transformou em uma área que abriga residências, comércios e várias outras atrações turísticas. Aproveite a caminhada para aproveitar a arquitetura, a beleza e a tranquilidade do lugar, tudo isso com a linda vista do Rio Tejo ao seu lado.
Pegamos o carro e fomos para nossa próxima parada, que era o Centro Vasco da Gama. O shopping é igual a qualquer outro shopping que conhecemos. Entretanto, a principal atração é pegar algo para comer/beber e sentar na imensa varanda com vista para o Rio. Como já era nosso último dia em Lisboa, ficamos lá conversando a espera do sensacional por do sol.
O último jantar não poderia ter sido em outro lugar. Pegamos o carro e fomos para o Mercado da Ribeira. Como dito anteriormente, o Mercado é fantástico. Jantaria lá todos os dias se pudesse, pois a diversidade de restaurantes é gigante. Nesse dia comemos no Asian Lab e no Restaurante Henrique Sá Pessoa. Na saída ainda tomamos um sorvete muito bom na sorveteria Santini, dentro do próprio mercado.